A sequência de quedas no nível das represas do Sistema Cantareira, principal fornecedor de água para a população da Grande São Paulo, fez com que o governo de São Paulo procurasse saídas para uma possível falta do recurso. Na quarta-feira (14), o sistema chegou a 8,4% de sua capacidade, um recorde histórico negativo que vem sendo quebrado a cada dia.
Após descartar o racionamento como solução, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) iniciou obras para captar uma reserva técnica chamada "volume morto", que fica abaixo do nível das comportas.
O que é?
O volume morto é um reservatório com 400 milhões de metros cúbicos de água situado abaixo das comportas das represas do Sistema Cantareira. Conhecida também como reserva técnica, essa água nunca foi utilizada para atender a população.
O volume morto é um reservatório com 400 milhões de metros cúbicos de água situado abaixo das comportas das represas do Sistema Cantareira. Conhecida também como reserva técnica, essa água nunca foi utilizada para atender a população.
Por que usar essa água?
A Região Metropolitana de São Paulo enfrenta uma crise de abastecimento por causa da falta de chuvas e dos consequentes recordes de queda no nível do Cantareira. O governo do estado tentou fazer desvios para usar a água de outras represas, mas essas manobras não foram suficientes para atender toda a população da Grande São Paulo. Após o nível do sistema atingir um patamar preocupante, a Sabesp começou a fazer obras para conseguir bombear a água do volume morto.
A Região Metropolitana de São Paulo enfrenta uma crise de abastecimento por causa da falta de chuvas e dos consequentes recordes de queda no nível do Cantareira. O governo do estado tentou fazer desvios para usar a água de outras represas, mas essas manobras não foram suficientes para atender toda a população da Grande São Paulo. Após o nível do sistema atingir um patamar preocupante, a Sabesp começou a fazer obras para conseguir bombear a água do volume morto.
Essa água é boa para consumo?
Especialistas dizem que o volume morto pode estar contaminado, inclusive com metais pesados, sendo impróprio para beber. Já o governo paulista afirma que foram feitos testes que comprovaram a qualidade desse recurso.
Especialistas dizem que o volume morto pode estar contaminado, inclusive com metais pesados, sendo impróprio para beber. Já o governo paulista afirma que foram feitos testes que comprovaram a qualidade desse recurso.
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